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Desafios da interpretação de dados de Holter e soluções práticas

Apesar de já ser um tanto quanto antigo, o Holter é considerado comum e registra a atividade elétrica do coração durante o período de 24h.

Sendo assim, é um exame muito importante para detecção de arritmias cardíacas. Citado em um dos nossos posts anteriores: 3 vantagens de apostar no Comodato do Holter.

Por ser um exame que depende de vários elementos como: paciente, eletrodo, cabo de eletrodos, o próprio aparelho, pilhas, dentre outros, ele está sujeito à inúmeros erros que podem afetar o seu resultado.

Para evitar que o resultado de um exame feito em um paciente saia com uma conclusão precipitadamente errada, listaremos abaixo alguns deles e as formas de ajudar a evitá-los.

1. Interferências eletromagnéticas

Muitos ainda não sabem, mas justo pelo fato de o corpo humano ser um condutor de eletricidade, ele também funciona como uma espécie de “antena natural”. Dessa forma, o corpo pode captar as variações do campo eletromagnético do ambiente, que geram outras voltagens e essas são captadas pelos eletrodos.

Esses campos eletromagnéticos podem ter as mais variadas origens, como lâmpadas fluorescentes, tomadas, fiação da rede elétrica, antenas de rádio e de TV e até mesmo um celular. Portanto, nesse caso, é importante não ficar exposto por muito tempo a esses fatores durante a realização do exame.

2. Interferências musculares

Todo músculo ao se contrair ou relaxar gera voltagem, assim como o coração. Como o corpo humano conta com mais de 600 músculos ao todo, os eletrodos podem captar qualquer voltagem que esses músculos geram, causando assim uma interferência no Holter.

3. Interferências no próprio eletrodo/cabo do eletrodo

Ao colocar um eletrodo sobre a pele, naturalmente surge uma voltagem entre esse eletrodo e a pele. Essa voltagem pode ser bem maior do que a gerada pelo coração e acaba muitas vezes somando-se às voltagens que estão presentes no corpo do paciente.

Para minimizar o efeito tanto das interferências causadas pelo contato do eletrodo com a pele, como as outras interferências externas, indica-se usar um eletrodo e cabo de eletrodo mais resistente e apropriado, com isso ele irá obter um resultado mais confiável.

Os eletrodos e cabos de eletrodos SHD Holter Digital são fabricados internamente e são totalmente evoluídos e projetados para evitar interferências e promover melhores análises e resultados.

4. Limitações ou defeito no equipamento

Um aparelho de Holter deve conseguir captar com precisão e sensibilidade a voltagem que é gerada pela contração e relaxamento do coração, e também ser capaz de distinguir essa voltagem das demais captadas pelos eletrodos.

Para realizar esse procedimento, o equipamento costuma contar com o cabo de paciente, amplificador eletrônico de voltagem, conversor analógico-digital, filtro de hardware e um bom software para ser operado.

Caso algum dos elementos ou acessórios desse equipamento venha a falhar ou não possua o desempenho adequado, o aparelho de Holter poderá sofrer alterações e, consequentemente, erros.

Tais erros podem ser:

  • Apresentar grandes distorções;
  • Desaparecer completamente ou ainda gerar distorções bem sutis que possam levar a um diagnóstico incorreto.

A falta de um revestimento adequado na parte metálica do eletrodo pode também causar interferência, por mais qualidade que tenha o aparelho e seus acessórios.

Nesse ponto, ressalto que o nosso aparelho Holter, além de ser desenvolvido e de fabricação própria com componentes de ultima geração, também é aprovado por todos os órgãos vigentes na área. Isso tudo devido ao nossos fundador Dr. Augusto Engel E. Coelho que através de seu conhecimento criou um aparelho excelente.

5. Erros humanos

Os procedimentos necessários para captar um exame não são complicados, entretanto, o cuidado e a atenção são necessários para que pequenos erros não acabem por inviabilizar o processo.

Dentre os erros humanos mais comuns que podem causar interferência em um exame de Holter estão:

  • A preparação incorreta da pele do paciente, como o uso do gel inadequado no exame;
  • O posicionamento errado dos eletrodos;
  • E a ligação incorreta dos eletrodos ao cabo de paciente.

Para isso, nós temos uma assessoria onde orientamos nossos parceiros da melhor forma evitando ao máximo esses erros.

6. Pós realização do exame

Após o paciente realizar o exame, devolver o aparelho para clinica, consultório ou hospital que foi colocado o Holter, o mesmo é enviado para nossa central, onde profissionais especializados realizam o tratamento das imagens, filtram as partes mais importantes e significativas para anexá-las ao exame junto ao laudo.

Além disso, temos constantemente um aprimoramento de softwares de análise, e os métodos de interpretação são eficazes dentro da empresa.